Essa notícia honra todas as mulheres e enfermeiros desse país! Professora Dulce, és um exemp0lo para todos nós!
Ao lado dos atores globais, Milton Gonçalves e Carmo Dalla Vecchia, do jornalista Lúcio Vaz (Correio Brasiliense), do ministro Jorge Hage (Portal Transparência), Reginaldo Sousa e Gil Castro (Contas abertas), a conselheira federal do Conselho Federal de Enfermagem, Dulce Hulf, recebeu do Escritório da Organização das Nações Unidas (9), uma placa de reconhecimento pelo seu esforço individual no combate a corrupção ao iniciar o processo de saneamento dos desvios ocorridos no âmbito da administração do Cofen.
O prêmio de reconhecimento as pessoas que combatem corajosamente a corrupção foi instituído por diversos países signatários em 09 de dezembro de 2003, data que passou a ser o referencial do Dia Internacional de combate a corrupção.
Somente em 2005 é que o Brasil passou a ser signatário da convenção internacional de combate a corrupção, designando a Controladoria-Geral da União para acompanhar a implementação da Convenção e outros compromissos que tenham como objetivo o combate implacável a um dos males que acomete as sociedades e seus governos.
A ONU, portanto, possui um Escritório sobre Drogas e Crimes (UNODC) no Brasil que auxilia o países-membros a ampliar a capacidade de combate as drogas e ao crime, incluindo a corrupção, por meio de estabelecimento de projetos de cooperação técnica.
Os critérios para a escolha das pessoas ou entidades que anualmente são laureadas com a placa de homenagem são rígidos e os dados das ações de cada são checados para aferir a veracidade.
A Doutora Dulce Hulf, por exemplo, foi escolhida para receber a comenda pela sua ação pessoal contra as eventuais fraudes que ocorreram dentro do Conselho Federal de Enfermagem, antes dos dezoito meses em que presidiu a Autarquia.
Em novembro passado, contudo, foi apontada, por autoridades do Ministério Público do Distrito Federal e Magistrados, como o 'caso concreto' de combate individual a corrupção durante um debate no auditório do Jornal Correio Brasiliense, na programação de eventos da semana de Combate a Corrupção, ocorrido em Brasília.
Na oportunidade Dulce relatou as ações implementadas em sua gestão que desencadearam, segundo ela, em ameaças oriundas de presídios cariocas, assim como de incompreensão dos pares por não enxergarem a importância dos atos colocados em prática para o saneamento do Cofen.
Dulce Hulf sustenta que foi na administração do Cofen que aprendeu que o país não tem carência de recursos e o que falta é eficiência na gestão pública com a boa aplicação dos recursos disponíveis. “Além de administrações perdulárias há a malversação que escoa pelo 'ralo' os recursos destinados a população”, diz.
De acordo com Hulf, a comenda recebida é resultado de um trabalho de equipe, além do esforço pessoal. Ela destaca a contribuição da então presidente do Coren do Amazonas, Maria Auxiliadora da Cruz Lima, como essencial para que o trabalho de combate a corrupção no sistema, em parte, fosse desvendado.
Mesmo declarando que a incompreensão e as ameças enfrentadas, acredita que o reconhecimento de um organismo da ONU restaura parte da verdade de sua conduta e sua história dedicada anos a fio ao Sistema Cofen-Corens. “Fui incompreendida por alguns daqueles que deveriam ter apoiado as ações implementadas, mas a história de nossa conduta na gestão do Cofen ainda vai revelar o saldo positivo de nossa contribuição para com a enfermagem brasileira”, espera.
Após elencar o custo pessoal e o sofrimento enfrentado nesses anos, Dulce Hulf acredita que o que fez retrata seu comprometimento profissional e diz que nada foi feito visando qualquer ato político. “O Objetivo era construir um sistema que fosse orgulho para os profissionais, uma 'reforma de costumes', porque o Brasil necessita dessa urgente reforma”, sustenta.
Em relação aos feitos de sua gestão, Dulce destaca o programa de proficiência que hoje é referência para os demais Conselhos Profissionais. “Implantamos o maior programa brasileiro de atualização profissional gratuito com resultados satisfatórios e que é reconhecidamente uma referência”, conclui.
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